Post by SawaiTsukino on Jul 15, 2010 20:10:56 GMT -3
Especialistas do BNDES apresentam ideia em evento sobre desenvolvimento
do R7, no Rio
Para evitar a quebra da rede hoteleira do Rio de Janeiro após a “febre” provocada pela Olimpíada de 2016, um grupo formados por economistas do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e um assessor da prefeitura da capital vão apresentar a proposta de criação de um parque da Disney na cidade durante a 22ª edição do Fórum Nacional.
O projeto será apresentado no evento, que acontece até a próxima quinta-feira (20), no BNDES no Rio. O trabalho, segundo um dos autores, o economista Fábio Giambiagi, chefe do departamento de risco de mercado do BNDES, tem 35 páginas sobre a Olimpíada e seu legado e, em duas páginas, a ideia do parque é defendida.
-Não pode haver a Olimpíada e depois a cidade ficar sem meta. Após esse evento a cidade tem de se reinventar. Um exemplo disso é Barcelona, sede das Olimpíadas de 1992.
Segundo Giambiagi, para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 a rede hoteleira carioca tem de melhorar a qualidade e aumentar a quantidade de leitos. Como para sobreviver os hotéis precisam de ocupação média entre 50% e 70%, a cidade precisa ter condições para atrair os turistas em uma escala maior que a atual. Para isso, um investimento como um parque da Disney seria ideal após as Olimpíadas.
O economista defende que a ideia é viável porque a Disney vive uma tendência de expansão pois, além de ter parques nos EUA, também está na Europa e sua última instalação fora do continente americano foi na Asia.
- Esperamos que em dez anos a Disney coloque o pé na América Latina e não será no México porque não tem sentido por causa da proximidade com os EUA, com Orlando, por exemplo. O Brasil é um local natural, principalmente com a economia em crescimento.
No Brasil, segundo Giambiagi, dificilmente haverá um lugar com condições superáveis ao Rio, com potencial turístico e que atrai habitantes de todo Brasil e América do Sul.
- Uma pessoa que mora em Córdoba, por exemplo, segunda cidade mais importante da Argentina, tem dificuldade de ir para Miami. Mas, se houver uma ponte aérea com o Rio, é possível que essa pessoa venha duas ou três vezes [na vida] à Disney daqui.
Um parque da Disney, segundo o economista, seria, além de mais um atrativo na cidade, uma opção para os dias de chuva.
-[Para uma viagem] ao Rio depende muito do tempo. Em Paris, por exemplo, se chover todo mundo vai para os museus. Já se for uma época de chuva, o turista não escolhe vir para o Rio.
Giambiagi deixou claro que a ideia da criação do parque está no âmbito da proposta e que não há nenhuma negociação com a Disney. A reportagem do R7 tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa da corporação, mas não conseguiu.
Assessoria da Disney Brasil desmente construção de parque em Curitiba
Boato surgiu em blogs de turismo e diversão.
Uma notícia que está circulando na internet tem animado a área de turismo e diversão em toda a região sul do Brasil. Seria a construção do complexo Disney em Curitiba.
O falso comunicado diz que a construção está prevista para agosto de 2011 e apresenta duração de cinco anos. O blogueiro caluniador ainda inventa a área que a “DisneyLand Brazil seria construída cerca de 25 Km², mantida em sigilo que também contaria em seu complexo a DisneyArea: ‘cidade’ que sediaria todos os empreendimentos de mídia do famoso grupo americano através da criação da The Walt Disney Company Brazil, braço independente da Disney Latin America”.
A assessoria de imprensa da Disney desmentiu por telefone nesta terça-feira (23) todas as informações correspondentes ao fato da construção do parque temático e afirmou ainda que a empresa não planeja nenhum investimento no Brasil. O escritório emitirá um comunicado oficial até a próxima semana.
Em Maio aconteceu no Rio de Janeiro a 22ª edição do Fórum Nacional. Mas aí você me pergunta, e eu com isso? Pois bem, durante esse evento, o economista Fábio Giambiagi, do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), em parceria com um assessor da Prefeitura da capital, sugeriu que o Rio de Janeiro seja sede de um parque temático Disney. A intenção com o projeto é manter o fluxo de turistas na cidade mesmo após a Copa de 2014 e as Olimpíadas em 2016.
Antes desses dois eventos, a cidade precisa melhorar sua rede hoteleira e aumentar o número de hotéis. Como para manter um hotel funcionando é preciso ter uma ocupação média entre 50% e 70%, a cidade precisa ter condições para acomodar uma escala maior de turistas do que a atual. Por isso um Parque da Disney seria ideal para manter esse padrão após as Olimpíadas.
O investimento envolveria um complexo de lazer e hotelaria semelhante ao dos parques temáticos criados por Walt Disney nos Estados Unidos e que, como pretende o Brasil, ganharam extensões na França, Japão e Hong Kong. Segundo Fábio, a região ideal para ser construído o complexo seria a Zona Oeste da cidade.
“Ainda serão necessários estudos mais aprofundados em relação aos investimentos e ao retorno financeiro. Estamos sugerindo a construção do Parque, que poderia ajudar a manter o fluxo de turismo que a cidade receberá na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016. A ideia é que o empreendimento seja semelhante aos parques construídos pela Disney na Europa e na Ásia”, explicou Giambiagi, que apresentou a proposta numa mesa-redonda que teve a participação do Secretário Municipal de Desenvolvimento, Felipe Góes."
Segundo o economista, o parque pode atrair turistas tanto do Brasil quanto de países da América Latina, já que os custos seriam menores do que para uma viagem até os Parques dos Estados Unidos. Uma pessoa morando na Argentina por exemplo nem sempre tem facilidade de ir para Miami ou outra ponte aéra dos Estados Unidos. Com o parque aqui, bastava uma ponte aéra ligando o Rio à Argentina e essa pessoa é uma forte candidata a vir à Disney do Rio entre duas a três vezes em sua vida.
“Seria interessante que a proposta fosse analisada pela prefeitura e pela Disney. Esta é apenas uma das sugestões para o Rio manter o legado pós-Copa e Olimpíadas”, concluiu o economista."
Fábio Giambiagi esclareceu que a ideia do parque ainda é apenas uma proposta e por enquanto não há nenhuma negociação com a Disney, o que é esperado, já que a Disney Brasil informou, pela sua assessoria, que ainda não há nenhum projeto para parques temáticos no Brasil.
A questão agora é torcer para que o projeto realmente dê em algo e que tenhamos em um futuro próximo um Parque Disney próximo a nós. Seria não só um grande acréscimo ao mercado do turismo como também geraria milhares de novos empregos para o país, sem falar na enorme alegria que seria para os fãs da Disney ter um parque como esse tão perto. Cruzem os dedos!
do R7, no Rio
Para evitar a quebra da rede hoteleira do Rio de Janeiro após a “febre” provocada pela Olimpíada de 2016, um grupo formados por economistas do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e um assessor da prefeitura da capital vão apresentar a proposta de criação de um parque da Disney na cidade durante a 22ª edição do Fórum Nacional.
O projeto será apresentado no evento, que acontece até a próxima quinta-feira (20), no BNDES no Rio. O trabalho, segundo um dos autores, o economista Fábio Giambiagi, chefe do departamento de risco de mercado do BNDES, tem 35 páginas sobre a Olimpíada e seu legado e, em duas páginas, a ideia do parque é defendida.
-Não pode haver a Olimpíada e depois a cidade ficar sem meta. Após esse evento a cidade tem de se reinventar. Um exemplo disso é Barcelona, sede das Olimpíadas de 1992.
Segundo Giambiagi, para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 a rede hoteleira carioca tem de melhorar a qualidade e aumentar a quantidade de leitos. Como para sobreviver os hotéis precisam de ocupação média entre 50% e 70%, a cidade precisa ter condições para atrair os turistas em uma escala maior que a atual. Para isso, um investimento como um parque da Disney seria ideal após as Olimpíadas.
O economista defende que a ideia é viável porque a Disney vive uma tendência de expansão pois, além de ter parques nos EUA, também está na Europa e sua última instalação fora do continente americano foi na Asia.
- Esperamos que em dez anos a Disney coloque o pé na América Latina e não será no México porque não tem sentido por causa da proximidade com os EUA, com Orlando, por exemplo. O Brasil é um local natural, principalmente com a economia em crescimento.
No Brasil, segundo Giambiagi, dificilmente haverá um lugar com condições superáveis ao Rio, com potencial turístico e que atrai habitantes de todo Brasil e América do Sul.
- Uma pessoa que mora em Córdoba, por exemplo, segunda cidade mais importante da Argentina, tem dificuldade de ir para Miami. Mas, se houver uma ponte aérea com o Rio, é possível que essa pessoa venha duas ou três vezes [na vida] à Disney daqui.
Um parque da Disney, segundo o economista, seria, além de mais um atrativo na cidade, uma opção para os dias de chuva.
-[Para uma viagem] ao Rio depende muito do tempo. Em Paris, por exemplo, se chover todo mundo vai para os museus. Já se for uma época de chuva, o turista não escolhe vir para o Rio.
Giambiagi deixou claro que a ideia da criação do parque está no âmbito da proposta e que não há nenhuma negociação com a Disney. A reportagem do R7 tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa da corporação, mas não conseguiu.
Assessoria da Disney Brasil desmente construção de parque em Curitiba
Boato surgiu em blogs de turismo e diversão.
Uma notícia que está circulando na internet tem animado a área de turismo e diversão em toda a região sul do Brasil. Seria a construção do complexo Disney em Curitiba.
O falso comunicado diz que a construção está prevista para agosto de 2011 e apresenta duração de cinco anos. O blogueiro caluniador ainda inventa a área que a “DisneyLand Brazil seria construída cerca de 25 Km², mantida em sigilo que também contaria em seu complexo a DisneyArea: ‘cidade’ que sediaria todos os empreendimentos de mídia do famoso grupo americano através da criação da The Walt Disney Company Brazil, braço independente da Disney Latin America”.
A assessoria de imprensa da Disney desmentiu por telefone nesta terça-feira (23) todas as informações correspondentes ao fato da construção do parque temático e afirmou ainda que a empresa não planeja nenhum investimento no Brasil. O escritório emitirá um comunicado oficial até a próxima semana.
-------------------------------------------------------------------------------------------------
OUTRA NOTICIA: Rio pode (mesmo) ganhar um Parque Disney
Em Maio aconteceu no Rio de Janeiro a 22ª edição do Fórum Nacional. Mas aí você me pergunta, e eu com isso? Pois bem, durante esse evento, o economista Fábio Giambiagi, do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), em parceria com um assessor da Prefeitura da capital, sugeriu que o Rio de Janeiro seja sede de um parque temático Disney. A intenção com o projeto é manter o fluxo de turistas na cidade mesmo após a Copa de 2014 e as Olimpíadas em 2016.
Antes desses dois eventos, a cidade precisa melhorar sua rede hoteleira e aumentar o número de hotéis. Como para manter um hotel funcionando é preciso ter uma ocupação média entre 50% e 70%, a cidade precisa ter condições para acomodar uma escala maior de turistas do que a atual. Por isso um Parque da Disney seria ideal para manter esse padrão após as Olimpíadas.
O investimento envolveria um complexo de lazer e hotelaria semelhante ao dos parques temáticos criados por Walt Disney nos Estados Unidos e que, como pretende o Brasil, ganharam extensões na França, Japão e Hong Kong. Segundo Fábio, a região ideal para ser construído o complexo seria a Zona Oeste da cidade.
“Ainda serão necessários estudos mais aprofundados em relação aos investimentos e ao retorno financeiro. Estamos sugerindo a construção do Parque, que poderia ajudar a manter o fluxo de turismo que a cidade receberá na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016. A ideia é que o empreendimento seja semelhante aos parques construídos pela Disney na Europa e na Ásia”, explicou Giambiagi, que apresentou a proposta numa mesa-redonda que teve a participação do Secretário Municipal de Desenvolvimento, Felipe Góes."
Segundo o economista, o parque pode atrair turistas tanto do Brasil quanto de países da América Latina, já que os custos seriam menores do que para uma viagem até os Parques dos Estados Unidos. Uma pessoa morando na Argentina por exemplo nem sempre tem facilidade de ir para Miami ou outra ponte aéra dos Estados Unidos. Com o parque aqui, bastava uma ponte aéra ligando o Rio à Argentina e essa pessoa é uma forte candidata a vir à Disney do Rio entre duas a três vezes em sua vida.
“Seria interessante que a proposta fosse analisada pela prefeitura e pela Disney. Esta é apenas uma das sugestões para o Rio manter o legado pós-Copa e Olimpíadas”, concluiu o economista."
Fábio Giambiagi esclareceu que a ideia do parque ainda é apenas uma proposta e por enquanto não há nenhuma negociação com a Disney, o que é esperado, já que a Disney Brasil informou, pela sua assessoria, que ainda não há nenhum projeto para parques temáticos no Brasil.
A questão agora é torcer para que o projeto realmente dê em algo e que tenhamos em um futuro próximo um Parque Disney próximo a nós. Seria não só um grande acréscimo ao mercado do turismo como também geraria milhares de novos empregos para o país, sem falar na enorme alegria que seria para os fãs da Disney ter um parque como esse tão perto. Cruzem os dedos!