Post by SawaiTsukino on May 14, 2010 0:34:37 GMT -3
"A SUPER MÁQUINA - Um vôo de sombras ao mundo perigoso de um homem que não existe.
Michael Knight - Um jovem solitário numa cruzada para defender a causa dos inocentes, dos desamparados, dos fracos e oprimidos num mundo de criminosos que se sobrepõem a lei."
Aquela tarde de sexta feira já estava se tornando noite, quando o investigador João Cavaleiro encostou o carro, e pediu seu tradicional cachorro quente de frango com Coca~Cola 600 ml na barraquinha da dona Rosa, imigrante italiana de baixa estatura, cabelos precocemente grisalhos devido aos anos de trabalho duro, com uns quilinhos acima do peso e cuja idade "Só o FBI sabe" dizia com um franco sorriso.
João estava especialmente animado, férias após 3 anos. Não que desgostasse do trabalho, muito pelo contrário, o adorava, mas férias são sempre bem vindas. Já fazia planos para suas férias que começariam no sábado.
Ele senta-se a mesa, como sempre ao lado do "parceiro", como é de hábito chamar seu carro. Um leve sorriso se formou no canto da boca do policial. Dona Rosa então disse:
- Está tão diferente hoje, seu João. É a expectativa das férias?
- É sim. - ele diz meneando a cabeça - Três anos sem férias nesse serviço é fogo.
- Mas o senhor gosta do que faz, não? - retruca a simpática 'italianona' como João a chamava.
- Gosto, mas quero viajar nessas férias.
A dona da barraquinha aproxima-se do tira"branquelo" - como ela chamava-o em tom de brincadeira-, um espigado homem de quase um metro e noventa centímetros de altura, irônicamente franzino, de cabelos castanhos muito claros, e lhe mostra uma foto. "É minha neta! Viu como se parece comigo?" diz ela com grande alegria, típica dos italianos.
- Sim, parece-se muito com você, Italianona, mas o importante é ter saúde. - devolve o investigador, sabendo da liberdade para brincar devido há anos de freguesia fiel, amizade e alguns favores financeiros, que vez por outra, levavam dona Rosa a não querer cobrar o valor dos lanches e refrigerantes, fato que João não aceitava.
- Mah me respeita, seu maledeto!!-diz ela enquanto acertava um sonoro tapa na nuca do quase em férias, João.
- Ei, agredir policial dá cana, sabia?
Os dois então riem.
Ao trazer o lanche ela diz:
- Caprichei demais hoje, viu? Não quero que me traia nas férias, então fiz um especialíssimo!
Nesse exato instante, o rádio no carro de João, chama:
- João, tá em na escuta? (1*)
- Vou levar pra viagem, Rosa. Ainda são 5 Reais?
- Hoje não. Receba como presente de férias e NÃO DISCUTA!!!
O apressado João Cavaleiro aceita, mais pela pressa do que qualquer outra coisa. E também não é uma decisão muito inteligente tirar a Italianona do sério...
Ele entra em seu Vectra'94 cor vinho, pega o rádio e inicia a conversa.
- Na escuta. Pronto.
A mulher do rádio então diz:
- João, você está na área central?
- Positivo.
- Recebemos informes de disparos de armas de grosso calibre na rua XV de Novembro.
- Entendido, OK. Estou indo.
João aciona a sirene e segue. Ele recebe o informe da altura aproximada em que ocorreram os disparos. "Uma última ocorrência antes das férias, só pra animar." Pensa o policial.
Numa demonstração do que o destacava entre seus parceiros- dirigir como um louco - ele chega rapidamente ao local. Uma testemunha, uma simpática loura de olhos verdes, que só se safou das cantadas de João pois este estava a serviço, descreveu os fatos. Uma mulher aparentando ser "muito importante" estava entrando no banco traseiro de um Ômega, quando um outro carro "acho que era um Kadett" preto, chegou e dois homens começaram a atirar, a mulher entrou no carro e gritou pro motorista fugir e os bandidos iniciaram perseguição.
João agradece a prestativa moça e antes de dobrar a esquina, confere pelo retrovisor novamente as pernas da beldade. Ele passa pelo rádio as informações que obteve e fica sabendo que os carros pegaram a rodovia BR-153, "carinhosamente" chamada de "RODOVIA DA MORTE".
- Só me faltava essa agora - diz inconformado com a situação que parecia se complicar mais.
Michael Knight - Um jovem solitário numa cruzada para defender a causa dos inocentes, dos desamparados, dos fracos e oprimidos num mundo de criminosos que se sobrepõem a lei."
Capítulo 1 - Morte
Aquela tarde de sexta feira já estava se tornando noite, quando o investigador João Cavaleiro encostou o carro, e pediu seu tradicional cachorro quente de frango com Coca~Cola 600 ml na barraquinha da dona Rosa, imigrante italiana de baixa estatura, cabelos precocemente grisalhos devido aos anos de trabalho duro, com uns quilinhos acima do peso e cuja idade "Só o FBI sabe" dizia com um franco sorriso.
João estava especialmente animado, férias após 3 anos. Não que desgostasse do trabalho, muito pelo contrário, o adorava, mas férias são sempre bem vindas. Já fazia planos para suas férias que começariam no sábado.
Ele senta-se a mesa, como sempre ao lado do "parceiro", como é de hábito chamar seu carro. Um leve sorriso se formou no canto da boca do policial. Dona Rosa então disse:
- Está tão diferente hoje, seu João. É a expectativa das férias?
- É sim. - ele diz meneando a cabeça - Três anos sem férias nesse serviço é fogo.
- Mas o senhor gosta do que faz, não? - retruca a simpática 'italianona' como João a chamava.
- Gosto, mas quero viajar nessas férias.
A dona da barraquinha aproxima-se do tira"branquelo" - como ela chamava-o em tom de brincadeira-, um espigado homem de quase um metro e noventa centímetros de altura, irônicamente franzino, de cabelos castanhos muito claros, e lhe mostra uma foto. "É minha neta! Viu como se parece comigo?" diz ela com grande alegria, típica dos italianos.
- Sim, parece-se muito com você, Italianona, mas o importante é ter saúde. - devolve o investigador, sabendo da liberdade para brincar devido há anos de freguesia fiel, amizade e alguns favores financeiros, que vez por outra, levavam dona Rosa a não querer cobrar o valor dos lanches e refrigerantes, fato que João não aceitava.
- Mah me respeita, seu maledeto!!-diz ela enquanto acertava um sonoro tapa na nuca do quase em férias, João.
- Ei, agredir policial dá cana, sabia?
Os dois então riem.
Ao trazer o lanche ela diz:
- Caprichei demais hoje, viu? Não quero que me traia nas férias, então fiz um especialíssimo!
Nesse exato instante, o rádio no carro de João, chama:
- João, tá em na escuta? (1*)
- Vou levar pra viagem, Rosa. Ainda são 5 Reais?
- Hoje não. Receba como presente de férias e NÃO DISCUTA!!!
O apressado João Cavaleiro aceita, mais pela pressa do que qualquer outra coisa. E também não é uma decisão muito inteligente tirar a Italianona do sério...
Ele entra em seu Vectra'94 cor vinho, pega o rádio e inicia a conversa.
- Na escuta. Pronto.
A mulher do rádio então diz:
- João, você está na área central?
- Positivo.
- Recebemos informes de disparos de armas de grosso calibre na rua XV de Novembro.
- Entendido, OK. Estou indo.
João aciona a sirene e segue. Ele recebe o informe da altura aproximada em que ocorreram os disparos. "Uma última ocorrência antes das férias, só pra animar." Pensa o policial.
Numa demonstração do que o destacava entre seus parceiros- dirigir como um louco - ele chega rapidamente ao local. Uma testemunha, uma simpática loura de olhos verdes, que só se safou das cantadas de João pois este estava a serviço, descreveu os fatos. Uma mulher aparentando ser "muito importante" estava entrando no banco traseiro de um Ômega, quando um outro carro "acho que era um Kadett" preto, chegou e dois homens começaram a atirar, a mulher entrou no carro e gritou pro motorista fugir e os bandidos iniciaram perseguição.
João agradece a prestativa moça e antes de dobrar a esquina, confere pelo retrovisor novamente as pernas da beldade. Ele passa pelo rádio as informações que obteve e fica sabendo que os carros pegaram a rodovia BR-153, "carinhosamente" chamada de "RODOVIA DA MORTE".
- Só me faltava essa agora - diz inconformado com a situação que parecia se complicar mais.