Capitulo 10: O Encontro
No dia seguinte, ao acordar, Midori vai até ao banheiro para fazer sua higiene bucal e, saindo de lá, vai até seu quarto e veste uma roupa para se encontrar com Lilly e contá-la sobre o que aconteceu na noite passada.
Ao descer as escadas, Midori pega sua bolsa e seu bichinho de pelucia. Mas, antes que ela abrisse a porta, sua mãe a percebe pela sua agilidade e vai falar com ela.
- Filha! Onde você vai com tanta pressa?
- Ai,mãe, desculpe, mas não posso lhe contar agora.
- Nossa! Mas é tão importante assim?
- É. Ah! Se o papai perguntar de mim, diz à ele que estou na casa da Lilly!
- Ok. Mas e o café? Não vai comer nada?!
- Não. Sinto muito. Não posso demorar....
- Tá bom... vê se não demora, ta?
- Tudo bem, eu volto logo
Quando Midori abriu a porta, saiu correndo em direção a casa de Lillyan, mas ao ouvir alguns gemidos de alguém que precisasse de ajuda e que parecia ser pequeno, a fez parar e ficar assustada e, ao mesmo tempo, sentindo pena, já que não havia quase ninguém na rua aquela hora.
- Quem disse isso? - perguntou Midori assustada - Olá!? Alguem está aí?
- Sou eu, dentro da mochila.... Poderia me tirar daqui? -nya
- "Dentro da minha mochila? Que eu saiba não há ninguém que caiba lá dentro." - pensou ela
E assim, continuou correndo, pois pensou que era sua imaginação e que não havia ninguém falando com ela. Mas, antes que começasse a correr de novo, a tal voz, voltou a falar.
- Hey! Estou pendendo a respiração... -nya
Preocupada, Midori tira sua bolsa das costas e rapidamente, abre o zíper. Ao olhar dentro da mochila, ela vê seu tão querido bichinho de pelucia com vida e ao pegá-lo, a garota se assusta e arremessa o coitado para os áres, saindo do local, com rapidez. Quando ele caiu, a menina se aproxima lentamente do animal, muito espantada e começa a tocá-lo devagar.
- Puxa! Repuxa! Recontrapuxa! Você fala! Que legal!!!!
- Claro que eu falo! -nya
- Comprei um ursinho que fala! Que bacana!!!!
- Há?! *gota*
- Onde estão as pilhas? - falava ela revirando a coitada de cabo a rabo
- Pare por favor. Estou ficando tonta....
- Mas tem que haver alguma coisa, eu não compreendo...
- hahahaha... isso faz cócegas. -nya
- Espera! Talvez eu tenha que abrir aqui e...
- Ei! Quer parar com isso!? - disse o animal saindo da mão dela, rapidamente - Tá pensando que eu sou o quê?
- Ué... mas você não é daqueles brinquedos que falam milhões de frases usando apenas algumas pilhas?
- Claro que não! Eu sou... ops!
E assim, o animal volta a sua forma de pelucia, pois sentil a presença deque estaria vindo alguém em sua direção e não queria que ninguém descobrisse a sua verdadeira identidade e nem à das lendárias guerreiras.
- Ei! Continua! - disse Midori - Ué... será que acabou a bateria? Que estranho... eu hein!
Nesse momento, Midori pega seu bichinho de pelúcia, o coloca dentro de sua mochila e poe ela nas costas, voltando a sua caminhada rumo á casa de Lillyan.
Chegando lá, ela aperta a campanhia e, na porta da sala, aparece uma mulher com uma aparência bem humorada, trajando uma calsa jaens boca de sino e uma camiseta azul, sem mangas. Era a dona Raquel, mãe de Lillyan.
- Ah! Espere só um segundo. Vou pegar as chaves!
- Tudo bem, eu não tenho pressa...
Raquel, então, volta para dentro de casa, a procura das chaves para abrir o portão para Midori que veio falar com sua amiga. Ao achá-las, ela vai em direção a garota e pergunta se está bem e como passou a noite.
- Muito bem, senhora Raquel. Obrigada! - disse Midori entrando - Com liscença...
- A Lilly tá lá em cima... - disse Raquel fechando o portão e entrando na sala
- Tudo bem, eu espero aqui.
- Quer um pouco de suco? Guaraná? - perguntou Raquel indo para a cozinha
- Ah, quero sim, dona Raquel. Obrigada de novo ^^
- Tudo bem, vou lá pegar. - vai até a cozinha - Lillyan!!!! - grita para sua filha ao quarto
- O que é
? - responde Lilly lá do seu quarto
- A Midori já chegou....
- Ok, mãe. Já estou descendo..... - diz Lilly
Ao desligar a TV que estava assistindo, Lilly sai de sua cama, abreo seu guarda-roupas e veste um vestido lilás com uma grande estampa de borboleta no rodapé direito do mesmo e, fechando a porta, vai em direção as escadas para falar com Midori, sua melhor amiga.
Ao terminar de beber o suco de laranja, Midori já ia falando com o copo na mão, sentada no sofá, assistindo o Domindo Legal.
- Ei! Preciso falar urgente contigo! - disse apressada
- Nossa! Mas é tão importante assim?
- É. Tao importante que não podemos conversar aqui.
- Então, vamos ao meu quarto, ué.
- Ok. Só me espere levar esse copo até a cozinha.
Midori saiu da sala e foi até a cozinha, onde Raquel estava a lavar louça. Deixou o copo em cima da pia e, ao sair de lá, limpou os beiços com um pequeno lencinho que estava em sua bolsa e, ao juntar-se a Lilly, foram até o quarto da amiga. Chegando lá, Midori e Lilly sentam na cama, bem juntas, uma olhando a outra. De cara a cara.
- Então Midori-chan, me conta, o que acontece de tão grave?
- É que ontem à noite, sonhei que havia um rapaz muito feio, jogando lixo por toda a cidade.
- Quê? Você veio aqui em casa e fez todo esse blablabla, só pra me contar isso?
- Por acaso não gostou de eu ter vindo aqui?
- Claro, mas isso já acontece há anos, garota! Muitas pessoas estão jogando lixo por todo planeta, poluindo os rios e a natureza. (Que coisa feia...)
- Mas esse cara era esquisito. Tinha poderes especiais e era membro de um grupo chamado Pollution.
- Pollution? Que raio de nome é esse?
- Não sei... Estranho, não? E também vi algo no meu quarto... Ele tinha forma de cavalo, usava um chifre enorme na testa e tinha uma luz muito forte!
- Peraí! Isso não é jogo de luzes, não? Tipo os da "Monga - A Mulher Gorila"
- Não. Claro que não... ~~
- Talvez seja alguma pegadinha igual aquelas da TV. Tipo as do João Kléber (Aff -.-), as do Sérgio Malandro ou do Silvio Santos e CIA.
- Mas eles não fariam pegadinhas no quarto das pessoas!
- Mas será que seus pais não quiseram tentar pegar você e ver a sua reação?
- Claro que não, Lilly! Nunca eles fariam isso comigo! Afinal, essa hora, eles estavam dormindo.
- Talvez eles tivessem fingindo que estavam dormindo, aconteceu mais alguma coisa?
- Sim! E pra piorar, aquele bichinho de pelúcia que eu havia comprado naquela loja, falou comigo agorinha a pouco. Em pleno caminho pra cá!
- QUÊÊÊ
? Ah, não, pára! Cê tá brincando, né?
- Será que você não pode acreditar em um segundo!?
- Olha.. sobre aquele sonho do carinha jogar lixo pela cidade, pode até ser real, porque já está acontecendo, mas ver um unicórnio à noite e um bichinho de pelúcia ter vida, já é demais!!! Me poupe né, Midori!
- Mas Lilly...
- Ahhhh já sei!
- *uma gota aparece atraz da cabeça de Midori..* Hã?
- Você sabe que eu tenho medo dessas coisas sobrenaturais e fica me assustando...
- Mas eu tô dizendo que eu ví, é porque eu ví!
- Mas unicórnios e pelúcias criarem vida não existe, criatura!
- Mas Lilly, você precisa acreditar em mim...
- Ai quer saber!? Tô cheia de ouvir as suas balelas... Isso é conversa pra boi dormir, ouviu!?
- Lilly, por favor, me dá esse crédito, só dessa vez... eu não tô brinc...
- E sai logo do meu quarto que você já me encheu!
Frustrada pela amiga não a ter ouvido e acreditado nela, Midori sai correndo do quarto e chorando. Ao descer as escadas, ela pega rapidamente sua mochila que havia deixado no sofá e abre a porta da sala. Mas antes que pudesse sair, Raquel sente a sua tristeza e resolve ir falar com a garota.
- Oh, minha querida, o que foi? Porquê você está chorando? Aconteceu alguma coisa?
- Bem na verdade, dona Raquel, nem eu sei, viu... a Lilly está tão estranha hoje... - dizia Midori chorando
- Olha, Midori... não liga pra ela, não, tá? Hoje ela tá esquisita mesmo... Mas... toma! - tirou de seu bolso, uma nota de 10 reais e a deu a Midori
- Pra mim? Não precisa, Dona Raquel... - ainda chorando, mas agora está mais calma
- Mas pode pegar, eu te dou... Já que você e a Lillian são melhores amigas...
- Ata. Muito obrigada, então. - pára de chorar e fica ainda bem mais calma
- Pode comprar o que quizer.
- Obrigada, Raquel... quando eu puder, eu te pago.
- Que nada! Não precisa, não... Relaxa. ^^
- Ok, entao. Deixa eu ir. Tchau, Dona Raquel.
- Tchau Midori! E não fale com estranhos...
- Eu sei... ^^
Ao sair da casa de Raquel, Modori foi andando pela calçada, pensativa, sobre o que havia acontecido à alguns minutos atraz. Sua mente estava tão confusa, pois só pensava naquila conversa e como era a sua amiga no passado. Quando chegou perto de um jardim, resolveu sentar em um banco e ali ficou a refletir melhor e olhando os pássaros que estavam voando pelo local.
----------- FLASHBACK 1 --------------------
- Ai quer saber!? Tô cheia de ouvir as suas balelas... Isso é conversa pra boi dormir, ouviu!?
- Lilly, por favor, me dá esse crédito, só dessa vez... eu não tô brinc...
- E sai logo do meu quarto que você já me encheu!
----------- FIM DO FLASHBACK 1-----------------
- Por que será que a Lilly está assim? O que eu fiz? Ai, estou tão confusa... - pensou ela - A Lillian não era assim... ela....
--- FLASH BACK 2 -----
*as duas garotinhas estavam brincando com as borboletas naquele mesmo jardim*
- hahaha venha me pegar se for capaz!!! - dizia a garotinha de vestidinho lilás
- Lilly... Venha aqui... - falava a de vestidinho rosa com flores no rodapé
- Você não me pega! Você não me pega! (2x) - respondia Lilly
*ate que de repente as duas tropeçam num galho de árvore que estava no chão e caem*
(as duas garotinhas) HAhahahahahaha!!!
(Lilly) Isso é tão legal né Midori?
(Midori) É. Muito....
(Lilly) Cansei. Acho que vou pra casa. Quer vir comigo?
(Midori) Não obrigada, Lilly. Hoje não, ta? Deixa pra próxima.. ^^
(Lilly) Ok entao...
(Midori) Quer q eu vá com vc?
(Lilly) Não obrigada. Já sei o caminho de casa. ^^ Afinal, é no fim da rua.. ^^
(Midori) Ah é, esqueci ^^ *gota*
------------- FIM DO FLASHBACK 2-------
Ao terminar de refletir nos bonms momentos que teve ao lado de sua melhor amiga, Midori desata a rir e, em algum instante, um rapaz a encontra sentada num banco e vai até a garota. Ao chegar perto, o rapaz senta-se ao lado dela, mas não a reconhece e começa a ver todo o momento as horas no relógio em seu pulso. Em algum momento, ouve-se um barulho. É um toque de celular. Ao atendê-lo, dizia umas palavras referente à algo muito importante que parecia até uma missão. Midori ficou preocupada e resolve sair dali o qual mais rapido o posivel e, achando um esconderijo, se agacha e fica com os olhos bem atentos.
Quem será aquele rapaz? Será algum bandido, ou... Veja no proximo capitilo quem é o rapaz misterioso....