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Post by SawaiTsukino on Jun 11, 2010 18:56:02 GMT -3
Nome: Angelina's Secret Destiny (O Destino Secreto de Angelina) Gênero: Romance e Suspense Autora: Eloah Rodrigues Araujo Sinopse: Essa é mais uma história de uma garota, mas nem tão comum. Tudo que tem nessa história é verdadeiro, ou o verdadeiro bastante pra mim. Angelina Amélia tem 14 anos. Mora em Paris com o seu pai Pedro, seu irmão mais velho Asaph e o seu irmão mais novo Pietro. Sua mãe faleceu quando Angelina era muito nova, e ela nunca soube a causa. Sua vida está prestes a mudar quando começa a ver algo, algo muito inesperado. OBS: só coloquei a fanfic dela por eu estar amando, e... dei umas dicas pra ela de usar Sailor Moon ou PrettyCure na historia.. ____________________________________________________________________ Capítulo 1: Inicio Era madrugada. Eu estava com insônia, ansiosa para a viagem da escola que iria ter no dia seguinte. O vento soava forte pelas telhas da minha casa. Decidi levantar da cama. Meus pés tocaram no chão frio que senti um leve choque rapidamente. Olhei pela janela do meu quarto, aquela noite não tinha lua. A rua estava escura, mesmo com aquele pequeno poste na esquina, a rua estava negra e silenciosa. Estava tão frio que decidi pegar um agasalho, peguei aquele velho agasalho marrom que a minha avó me dera. O agasalho não adiantou muito, mas estava mais aquecida que antes. Fui à cozinha beber um copo de água. Bebi e fui para a sala, peguei o primeiro livro que eu vi na estante, era um livro idiota sobre espíritos do meu pai. O livro se chamava "Legião". Achei o título ainda mais idiota. Sentei-me na poltrona, abri o livro. A única coisa que eu li foi “O mal... Ele esconde-se sob o manto da escuridão, dos senhores da escuridão". De repente senti uma coisa macia e morna começando a subir em mim, Anis pulou no meu colo, que grande susto tomei. Fechei o livro, comecei a alisar Anis. Ele estava quentinho, seu pelo birmanês estava branco como sempre, olhei para seus lindos olhos de gato azuis, eles brilhavam como duas safiras. Comecei a sentir sono, peguei Anis pelos braços e levantei-me da poltrona. Deixei o livro ali mesmo. Senti frio novamente, fui caminhando silenciosamente até o meu quarto. Coloquei Anis na minha cama, logo ele se acomodou. Cobri-me com o meu edredom estampado de bolinhas, ele estava meio frio. Deitei do lado de Anis e abracei-o, eu poderia escutar a sua leve respiração. Olhei para ele novamente, ele já dormira. Fechei os olhos e me imaginei em um bosque verde, deitada na grama molhada, olhando para as belas e altas árvores. Anis, como sempre, estava do meu lado. Abri os olhos, Anis me olhava com aqueles olhos perfeitos cheios de sono. Apaguei.
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Post by Principe Wolzard on Jun 11, 2010 19:04:25 GMT -3
que comece o mistério
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Post by SawaiTsukino on Jun 11, 2010 19:51:29 GMT -3
Capítulo 2: Para a escola! Acordei bem cedo. Olhei para o relógio do celular que estava de baixo do meu travesseiro. Eram 06:30, mas eu me sentia completamente descansada. Olhei para a minha janela, Anis estava lá, olhando para o céu nublado. Levantei-me, calcei minhas pantufas rosa antes de tocar no chão frio. Peguei Anis da janela e fui para a cozinha. Meu pai ainda estava dormindo. Coloquei Anis perto do seu pratinho de comida, coloquei água e ração. Ele começou a comer a ração rapidamente, meu pobre gatinho estava faminto. Sentei-me na mesa, comecei a comer, escutei o meu pai se levantar. Ele entrou na cozinha com a cara amassada do cobertor, os cabelos assanhados e os olhos quase não estavam abertos. Meu pai é muito bonito e atraente, muitas jovens querem namorar ele. Ele disse um “bom dia” muito forçado e foi até a geladeira. Terminei de comer e fui até o banheiro, tinha acabado de lembrar que hoje não seria um dia de aula comum. Tirei a roupa e fui rapidamente para de baixo do chuveiro quente. A minha pele ardia, a água estava pelando, foi relaxante. Lavei meu cabelo e me enxuguei. Enrolei-me na toalha e fui correndo até meu quarto, estava muito frio, frio mesmo. Peguei uma blusa de moletom branca e um agasalho preto. Uma calça jeans nova que ganhei do meu pai e uma sapatilha. Escutei as gotas de chuva no meu telhado, era um som tão gostoso. Fui para frente do espelho, penteei os meus cabelos. Olhei fixamente para mim, lembrei-me de como era irritante as pessoas dizerem que eu sou a Selena Gomez francesa. Eu nunca prestei atenção nessa tal Selena, aposto que é uma adolescente mimada da modinha, pena que se parece tanto comigo, sorte dela. Passei meu lápis de olho e peguei a minha bolsa, já que hoje eu não precisaria de mochila. Olhei dentro da minha bolsa, tinha dinheiro o bastante para a passagem de ônibus e o lanche. Coloquei meu celular na bolsa, que ódio tenho desse celular que tanto me lembra das horas, sinto que o tempo é mais agradável quando não temos noção dele. Fui até a sala, Anis foi atrás. Meu pai estava calçando o seu sapato, era cerca de 07:40. Sentei do seu lado no sofá, o livro ainda estava na poltrona. Anis veio logo depois e pulou no meu colo, nossa, como eu amo esse animalzinho. Meu pai ligou a TV e estava passando o noticiário da manhã, como eu não quero saber dos desastres do mundo, fui até a cozinha novamente. Asaph já estava tomando café. Bebi um copo de suco, e depois fui escovar meus dentes. Peguei meu guarda chuva preto estampado de bolinhas brancas, acho que adoro estampas de bolinhas. Eu já estava saindo de casa, quando Anis corre para a minha frente e começou a miar, ele sempre faz isso quando eu vou sair. Pobrezinho, queria muito poder levar ele junto comigo. Abaixei-me e dei um beijo na sua cabecinha. Abri a porta e antes de fechar, dei um “tchau” para o meu pai e para Anis.
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Post by Principe Wolzard on Jun 11, 2010 22:06:26 GMT -3
tudo bem comumzinho
vamso ver o que mais rola
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Post by SawaiTsukino on Jun 11, 2010 22:27:08 GMT -3
Capítulo 3: Ida para o Museu O céu estava branco, abri o meu guarda chuva antes que molhasse a minha bolsa. Era muito agradável andar pelas ruas de Paris nessa hora da manhã, tudo tão clarinho e bonito. Eu poderia ouvir o doce som dos passarinhos, a brisa passava levemente entre os meus cabelos longos e escuros. Apenas estava chuviscando a essa hora, mas eu gostava de andar com o meu guarda-chuva aberto, simplesmente gostava. Eu tenho esses problemas, não sei se posso chamá-los de problemas, são prazeres sem explicação como andar com o guarda-chuva aberto ou jogar pedrinhas nos lagos. Ou às vezes eu não gosto de coisas estúpidas como olhar as horas ou ver jornais de TV. Agora eu já poderia ver a minha escola de longe, não gostei. Isso significava que o passeio já estava chegando ao fim, e significava que eu já iria ouvir vozes altas falando de garotos ou fofocas, odeio isso. Entrei na escola, os estudantes estavam muito animados pela viagem até o antigo museu. Eu não poderia dizer que não estava animada, mas eu não estava o tanto quanto eles. Quando eu estava chegando perto do meu armário Sophia apareceu, ela veio correndo de longe e me abraçou. - Angelina! Como você está bonita! - Oi Sophia! Sério? Obrigada! (risos) Sophia é a minha melhor amiga, ela é bem mais bonita do que eu. Ela é meiga e calma, isso me agrada muito. O único problema é que tem vezes que ela é muito lenta, já me estressei com ela por isso. Fomos andando até a cantina, ela comprou uma água e dois chicletes, e me deu um é claro. Depois disso sentamos no banco, ficávamos só sentadas silenciosamente esperando o ônibus que nos levaria ao tal museu. Ela olhava apaixonadamente para um garoto loiro e estupidamente metido que estava em pé do lado dos armários, era o Henrique meu grande amigo. Eu o chamei de metido e estúpido eu sei, ele realmente é, mas por dentro o Henrique é uma pessoa muito boa e engraçada. Assim que ele nos viu ele se aproximou da gente, sorrindo como sempre. A Sophia logo se arrumou, ela gosta dele, mas não admite nem pra mim. Henrique se sentou do meu lado, olhou para mim com os seus olhos castanhos tão claros que eram quase verdes. - Oi minhas lindas! E aí, ansiosas? *Sophia nem esperou eu abrir a boca.* - Claro! E você Henrique? - Bastante, quanto tempo essa escola não fazia uma viagem. *Sophia novamente não me deixou falar.* - Concordo com você. - Angelina, e você, ta a fim de ver o que no tal museu? - Algo que não esteja cheio de gente em volta. (risos de todos) [Henrique] Olha o ônibus! Vamos logo para pegar um bom lugar. Corremos até o ônibus, na hora de subir no primeiro degrau Sophia escorregou. Henrique a levantou rapidamente, ela olhou para ele com brilho nos olhos. - Obrigada Henrique. - De nada gata. Entramos no ônibus e sentei no primeiro banco que vi, Sophia sentou do meu lado e Henrique sentou atrás da gente. Eu sentei do lado da janela, encostei a minha cabeça no vidro, estava gelado. - Só não vai dormir viu? Como vai ser o resto da minha viagem sem o meu “Anjolina”? - Disse Henrique. - Eu seu anjo? - Quem mais seria? - Sou eu mesma então, meu nome já diz. – Brinquei sabendo que não tinha graça. Ele sorriu, olhei para Sophia ela parecia séria e ignorava a conversa. Olhei para a janela, o ônibus começou a andar. Sorte nossa por termos conseguido lugares no primeiro ônibus, ainda tinha muita gente pra levar. Já tinha parado de chover, o Sol já estava aparecendo e o branco do céu ia sumindo devagar. O barulho de dentro do ônibus era irritante, como eu falei, tinha pessoas falando alto sobre fofocas e garotos. Tentei ignorar, olhei para Sophia ela já estava sorrindo e falando com Henrique sobre alguma coisa que não me interessava, os deixei em paz. Voltei a olhar pela janela, vi algo branco parecendo um vulto passar rapidamente, tomei um susto. Decidi entrar na conversa de Sophia e Henrique mesmo. Quando de repente o ônibus parou, já tínhamos chegado ao museu.
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Post by Principe Wolzard on Jun 11, 2010 22:31:57 GMT -3
fantasmas
espíritos
assombraçõõõõõõoes!!
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Post by SawaiTsukino on Jun 11, 2010 22:48:04 GMT -3
Capítulo 4: O Museu (Parte 1) Desci do ônibus sendo totalmente ignorada, Sophia conversava com Henrique sem parar. Fomos andando até a porta do museu, onde o professor já esperava. - Bom dia Angelina, como vai? - Bem professor Tierri, e o senhor? - Vou ótimo. Seja bem vinda ao museu, nós não vamos ficar guiando vocês, podem ficar a vontade de olhar o que quiserem até as 10:30, queremos vocês na frente da cafeteria do museu. - Está bem professor, obrigada. Entrei e fui andando até um banheiro, estava apertada e queria ver como estava o meu cabelo antes de começar a olhar o museu. Sophia ainda estava tendo altos papos com o Henrique. Cheguei lá e ele estava vazio, fui usar o banheiro. Depois deixei a bolsa na pia e comecei a lavar as mãos, levantei a cabeça e vi no espelho um vulto de uma pessoa. Gritei e virei, a pessoa tinha sumido. Sophia veio correndo até o banheiro. - O que foi menina?! - Vi uma pessoa. - Que pessoa? - Era uma pessoa no espelho, foi muito rápido, não vi direito. - Vamos larga de bobagem. - É sério. Deve ter sido minha imaginação. - Você também né Angelina. Enxuguei as minhas mãos e olhei para o espelho de novo, meu cabelo estava ótimo. Saímos rápido do banheiro, Henrique estava com a cara muito preocupada. - O que aconteceu com o meu anjo? - Eu e a minha imaginação, só isso. – Falei sem graça pelo apelido. - Ainda bem. Continuamos andando pelo museu, eu já estava começando a me estranhar, eu não sou de ficar vendo coisas assim. Sophia novamente conversava com Henrique, eu já estava me irritando, fui andando mais em frente sozinha. Passei olhando os quadros de sala em sala, sem prestar a mínima atenção para a Sophia. Só depois eu percebi que estava sozinha novamente, tinha me perdido deles. Continuei andando, meu celular tocou. Atendi, era o Pietro. - Irmã? Alô? - Oi meu lindo, o que foi? - Estou na escola, o papai acabou de ligar dizendo que vai sair de noite. Como o Asaph tem cursinho você vai poder ficar comigo? - Claro meu amor, eu tenho certeza que não vou sair durante a noite. - Certo. Posso pedir outra coisa? - O que meu lindo? - Loca um filme pra gente? - Claro Pietro. - Obrigado, beijos te amo irmã. - Também te amo Pietro. Olhei para os lados, não tinha ninguém naquela sala, tinha apenas dois quadros enormes e dois bancos de madeira no meio da sala. Sentei em um dos bancos, comecei a olhar um dos quadros, ele era escuro, era uma cena de guerra. Não era agradável olhar para aquele quadro. Comecei a ouvir a voz de Henrique se aproximando, levantei-me do banco. Sophia e Henrique entraram na sala, assim que me viram se aproximaram. [Henrique] Por onde você andou anjo? - Pelo museu oras. [Sophia] Vamos olhar mais coisas, daqui a pouco vai dá 10:00 horas e a gente não vai ver tudo. - Vamos. Eu sabia que o resto do passeio seria o mesmo, apenas ouvindo os dois conversarem besteiras. Senti saudade de Anis, pelo menos ele não me deixava no vácuo e não conversava tanto, ou talvez, nem conversava
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Post by Principe Wolzard on Jun 11, 2010 23:25:07 GMT -3
nossa cada vez mais fantasmas
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Post by SawaiTsukino on Jun 12, 2010 0:07:51 GMT -3
Capítulo 5: O Museu (Parte Final) Olhei para o relógio do meu celular, fui obrigada a saber se já estava na hora de ir para a cafeteria do museu. Eram 10:23, olhei para Sophia ela finalmente já tinha parado de falar, também né. - Sophia, vamos pra cafeteria, já está chegando a hora. - Já? Nossa passou tão rápido. - Pra você que estava conversando o tempo todo né Sophia. Fomos todos até a cafeteria, já estava cheio de alunos nas mesas. Sentamos-nos em uma mesa redonda com lugar para quatro pessoas, logo chegou uma garçonete loira para atender a gente. - Posso ajudar? [Henrique] Eu vou querer apenas um pão de queijo. - E vocês mocinhas? [Sophia] Eu quero um capuchino e um misto. - Vou querer um suco e um misto também. – Falei qualquer coisa que veio na mente. - É pra já. Olhei para as outras mesas, estavam cheio de estudantes. Uma mesa estava cheia de garotos, eles olhavam fixamente para mim. Estranhei e virei de costas, Sophia olhou para a mesa deles. - Eles estão falando de você. - Falando o que? Que eu sou estranha e bizarra? Ah eu já sabia. - Por que você ta estressada assim? É normal garotos paquerarem garotas. - Não estou acostumada com isso, e estou com fome. - Boba. Olhei para eles novamente, tentei disfarçar. Eles ainda olhavam para mim, até que eles não eram feios, eu acho que conheço aqueles rostos. Olhei para Henrique então, ele encarava os garotos com um olhar estranho. - O que foi Henrique? - Nada. - Nada o que? - Nada anjo. A garçonete chegou, colocou os lanches na mesa e saiu. Comecei a comer, o suco estava exageradamente doce, o misto estava ótimo. Sophia comia com uma lerdeza que só, quando ela olha para a mesa dos garotos ela bate a mão na sua xícara de capuchino em cima de Henrique. - Ai desculpa Henrique, você me conhece! - Não tem problema. A garçonete chega com uma toalha e entrega para Henrique. Ele tenta enxugar a sua camisa, mas ainda ficou com uma manchinha. Assim que todos terminaram de comer, pagamos a conta e fomos esperar o ônibus na frente do museu. Vi de longe o ônibus chegando, ele se aproximou de nós e parou, entramos e a Sophia por sorte não escorregou.
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Post by Principe Wolzard on Jun 12, 2010 0:22:32 GMT -3
e lá vamos começar a viagem de volta
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